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A ariranha é a maior das lontras existentes. Distribui-se desde o leste dos Andes ao norte da Argentina e estando presente também nos países amazônicos. No Brasil ocorrem nos biomas Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado. Chega a medir 1,8 metros de comprimento e pesar 35 quilos. Vive em grupos de até dez indivíduos formados pelo casal reprodutor e sua prole. Caçam durante o dia e apresentam hábitos semi-aquáticos. A dieta é a base de peixes podendo eventualmente se alimentar de pequenos vertebrados. Abriga-se em tocas escavadas nas margens dos rios. Podem tornar-se agressivos ao defender sua prole e seu território contra invasores. A gestação dura me média 70 dias da qual nascem de um a cinco filhotes. Atualmente as populações de ariranha encontram-se muito reduzidas pela perda e degradação do habitat em decorrência da poluição dos rios por agrotóxicos, dejetos industriais, mercúrio, derramamento de óleo e a destruição das matas ciliares. As barragens hidroelétricas também são um fator de grande impacto sobre a espécie. Foi caçada com grande intensidade nas décadas de 50 e 60 para abastecer o mercado de peles, porém a caça ainda existe. A ariranha corre o risco de desaparecer caso não seja tomada medidas de conservação adequadas a espécie. É citada na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
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