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A lontra se distribui desde o sul do México até o Uruguai, no Brasil está dispersa por todo o território nacional. È uma espécie de hábitos diurnos, solitários e semi-aquáticos. É extremamente adaptada a vida na água. Possui membranas interdigitais que auxiliam na sua locomoção na além da capacidade de fechar as narinas durante o mergulho. Normalmente está associada e grandes corpos d’água. No Brasil há registros da espécie no Pantanal, Amazônia, Mata Atlântica, Campos Sulinos e Cerrado. Se abriga em tocas escavadas nas margens dos rios onde vive. A dieta é a base de peixes, mas há registros do consumo de pequenos roedores, invertebrados aquáticos e frutos. A reprodução ocorre na primavera e o período de gestação é de dois meses. Nascem de dois a quatro filhotes. É uma das lontras menos conhecida no mundo, há uma insuficiência de dados muito grande que dificultam medidas de conservação da espécie. A redução das matas ciliares, poluição e descaracterização dos cursos d’água por atividades como garimpo, barragens hidroelétricas, navegação e esportes náuticos estão entre as principais causas da redução do número populacional de lontras. No passado foi muito caçada pelo alto valor de sua pele. Atualmente é um animal que corre o risco de desaparecer do planeta e está na lista de animais ameaçados de extinção.
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