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A onça-pintada é o maior felino brasileiro e também o maior das Américas. Seu peso varia de 60 a 158 quilos. O comprimento do corpo tem a variação de 1,81 a 2,07 metros. Originalmente sua distribuição ocorria desde os Estados Unidos (onde hoje se encontra extinta devido a ação antrópica) até a Argentina. No Brasil há registros da espécie em todos os biomas, desde os de cobertura florestal densa como a Amazônia e a Mata Atlântica, ou regiões abertas como a Caatinga, os Campos Sulinos e o Cerrado. De uma forma geral seu habitat inclui áreas com alto grau de conservação, grande disponibilidade de presas e abundância de água. Apresenta hábitos noturnos e terrestres apesar de escalar e nadar muito bem. É essencialmente carnívora, sua dieta inclui animais de médio e grande porte como antas (Tapirus terrestris) queixadas (Tayassu pecari), catetos (Pecari tajacu), tamanduás (Myrmecofaga tridactyla), capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris), veados (Mazama spp e outros) além de haver indícios de preguiças cágados e peixes compondo a dieta. São bem comuns nessa espécie indivíduos melânicos (onças-pretas) que nada mais são do que uma variação de cor causada por fatores genéticos. Machos e fêmeas se encontram apenas nos períodos reprodutivos, a gestação leva entre 90 e 111 dias. O numero médio de crias é entre um e dois filhotes, estes permanecem sob os cuidados da mãe até os dois anos de idade. Atualmente essa espécie é classificada como criticamente ameaçada e consta na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Dentre as ameaças podem ser citadas a caça e a redução do habitat causada pelas atividades do homem.
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